maio 24, 2019

Você sabe o que é Design Thinking?

Você sabe o que é Design Thinking?

O Design Thinking é um conceito de desenvolvimento de projetos que nasceu dentro do design, mas que pode ser aplicado no planejamento de qualquer outra área. Ele é aplicado na literatura, nas artes, na música, na engenharia e em muitos outros segmentos.

Algumas das maiores empresas como Google, Apple e Samsung adotaram o conceito para desenvolver novos produtos e serviços, assim como as principais universidades do mundo como Harvard, Stanford e MIT usam as teorias do Design Thinking em seus métodos de trabalho.

A principal função do Design Thinking é buscar soluções que a primeira vista não parecem óbvias, mas que ajudam a chegar a finais surpreendentes e criativos.

O grande diferencial dessa técnica é que ela não é linear, ou seja, não necessariamente os passos devem ser seguidos na ordem exata. Isso quer dizer que os resultados de cada etapa do projeto são revistos e aprimorados a todo momento, tornando o resultado final muito mais assertivo.

Principais benefícios do Design Thinking

  • Desenvolver projetos com Design Thinking é vantajoso pois pode ser adaptado à medida que os problemas vão mudando.
  • Mesmo as pessoas que não tem intimidade com design, podem utilizar o design thinking para resolver problemas e propor soluções de forma dinâmica e criativa.
  • É eficaz para a resolução de problemas que ainda não são bem definidos.
  • Mudar a forma como as organizações, empresas e até pessoas desenvolvem seus produtos, serviços, processos e estratégias.
  • Identifica as melhores opções e torna as experiências mais eficazes.

Etapas

O Design Thinking pode ser dividido em 5 etapas principais: Empatia, Definição, Visualização, Protótipo e Teste. Observe no fluxograma abaixo como as etapas se retroalimentam.

Fluxograma baseado no autor: Teo Yu Siang and Interaction Design Foundation. Copyright terms and licence: CC BY-NC-SA 3.0

1 – Empatia

Segundo o dicionário aurélio:

“Ação de se colocar no lugar de outra pessoa, buscando agir ou pensar da forma como ela pensaria ou agiria nas mesmas circunstâncias.”

“Aptidão para se identificar com o outro, sentindo o que ele sente, desejando o que ele deseja, aprendendo da maneira como ele aprende etc.”

Nesta etapa, a principal missão é escutar atentamente tudo o que o usuário/cliente tem para para dizer.  Todos os aspectos desta etapa são valiosos, então é muito importante anotar tudo, inclusive as suas percepções em relação às atitudes deles. Nesse ponto do design thinking, não é necessário se aprofundar tanto nos temas, a ideia é ter um panorama geral do terreno onde se está pisando.

Mesmo que você e sua equipe já tenham bastante conhecimento do assunto, vale a pena refletir sobre mais sobre ele.

Através do exercício de observação e reflexão, será possível encontrar alguns padrões de comportamento dos seus usuários, assim como temas e assuntos interessantes para o seu novo projeto.

Mapa de empatia

O mapa de empatia é uma ferramenta que ajuda a organizar e definir perfis de usuários baseado em características de diferentes aspectos.


O mapa nos ajuda a conhecer melhor o nosso público, seus hábitos, atividades e desejos. É uma forma resumida e visual de resumir comportamento dos nossos futuros usuários.

2- Definição

Após ter ouvido os principais pontos que cercam o seu problema incial, é a hora de defini-lo efetivamente. Sim, às vezes com os insights da primeira etapa do Design Thinking, acabam redefinindo o problema que você imaginou inicialmente.

De que forma a sua solução irá impactar na vida do usuário?
Qual o nível de intimidade você e a sua equipe tem com o universo do problema?

Nesta etapa é importante envolver toda a sua equipe pois muitas vezes, a solução irá surgir de áreas que não estão relacionadas ao problema principal.

3 – Idealização  

Selecione as melhores ideias obtidas no brainstorming inicial, mas com cuidado para não cair na zona de conforto. Procure manter uma diversidade de soluções, para colocá-las lado a lado e verificar a viabilidade delas. Lembre-se que nem sempre as propostas mais complexas são as mais efetivas.

Escolha a que atenda melhor aos objetivos e parta para o protótipo!

4 – Protótipo

O protótipo é a versão ainda não “oficial” do projeto, ou seja, ela está em fase de testes. Na área da tecnologia é muito comum que os produtos saiam em fase beta, para após o feedback dos clientes e melhorias internas, terem a sua versão definitiva disponibilizada. por isso, os protótipos são mais efetivos quando um grupo de pessoas interagem com eles, quanto mais opiniões de diferentes pessoas a sua solução tiver, melhor ela irá ficar na fase final.

Outra vantagem dos protótipos é que eles nos permitem falhar com menores custos, possibilitando melhorias de acordo com os insights proporcionados pelos próprios usuários. A dica aqui é não se apegar ao protótipo, a experiência do usuário sempre deve ter o maior peso nas decisões de mudança.

5 – Teste

Chegou a hora de colocar o seu produto final no mercado, mas não quer dizer que o projeto está finalizado. Como o design thinking é cíclico. Sempre que você perceber que a solução não está satisfatória, não exite em voltar a etapa do ciclo que vai suprir a demanda do seu projeto.

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