Se você tem um produto e ainda não está convencido de que um bom design faz toda a diferença, listamos 10 motivos para investir em design de embalagem. Confira!
1 – É uma ótima estratégia de Branding
Através do design é possível contar histórias incríveis, estabelecer diálogos com os clientes e até mesmo humanizar a sua marca utilizando imagens, textos e formatos diferenciados. Pense em possibilidades que irão surpreender o seu cliente, mesmo que seja por alguns momentos. Lembre-se que a embalagem é o primeiro contato dele com o seu produto, então valeu muito a pena caprichar!
2 – Um bom design destaca o seu produto dos concorrentes
Uma embalagem diferenciada pode ser determinante na escolha do seu produto em relação ao da concorrência. Neste caso o design, além de chamar atenção na prateleira, também deve ressaltar os benefícios e principais diferenciais.
3 – Ajuda a preservar o produto
Durante o transporte de mercadorias, é muito comum que ocorram avarias, muitas vezes impossibilitando a sua venda. Um bom design de embalagem, além de ser agradável aos olhos, também deve ajudar a proteger os produtos, garantindo uma redução considerável de perdas.
4 – É uma ótima opção para reformulações ou lançamentos
Quer que um novo produto se destaque no ponto de venda? Invista na embalagem! E mesmo produtos que já estão há anos no mercado, uma repaginada ajuda a instigar aquelas pessoas que ainda não o experimentaram, bem como os clientes que por algum motivo pararam de consumir. Essa prática é muito comum no ramo alimentício e ajuda a estender o ciclo de vida dos produtos.
5 – Agrega mais valor ao produto
Produtos com embalagens bem trabalhadas causam uma percepção melhor nos consumidores. Aquele ditado “Comer com os olhos” faz todo o sentido quando estamos falando de embalagens e traz uma experiência sensorial mais completa para o seu cliente.
6 – Comunica o DNA da sua marca
Um bom design de embalagem traz os elementos característicos da marca e ajudam o cliente a identificar o produto mais facilmente no ponto de venda. Ao iniciar o projeto, é recomendável que você consulte o manual da marca, caso ele exista, para manter a unidade visual da comunicação.
7 – É possível apresentar os benefícios do produto de forma criativa
Nem sempre é fácil convencer o cliente que o produto é realmente bom, na maioria das vezes é bem difícil e dependendo do segmento, pode ser uma tarefa bastante árdua.
O design de embalagem ajuda na apresentação do produto de forma criativa, e se for bem trabalhado, consegue traduzir os benefícios do produto de forma bastante convincente.
8 – Facilita a usabilidade
Nada como embalagens práticas e fáceis de manusear, não é mesmo? Esse é um aspecto que muitas vezes passa despercebido ao pensarmos na produção de embalagens, mas que para o cliente é um ponto essencial. Novamente, é preciso colocar a experiência do cliente no centro da elaboração do projeto.
9 – Sua marca é exposta por mais tempo
Cidades como São Paulo tem leis restritivas para instalação de outdoors, as mídias out of home (OOH) por sua vez costumam ter um custo elevado.
As sacolas, como costumam ser reutilizadas no dia-a-dia dos clientes, funcionam como uma espécie de mídia alternativa espontânea.
Se o material for resistente, o tempo de vida dela pode ser extendido estendido. Nesse aspecto, vale a pena pesquisar alternativas mais sustentáveis que o plástico, o cliente do século XXI leva em conta a preocupação das empresas com a natureza.
10 – Ajuda a definir posicionamento de mercado
Assim como móveis, objetos de decoração e carros, o design também ajuda a segmentar e posicionar os produtos de consumo no mercado. Podemos observar que normalmente, as marcas premium investem bastante em acabamentos diferenciados para agregar mais valor aos seus produtos. Para decidir que tipo de design utilizar, vale a pena fazer uma boa pesquisa de mercado antes para entender qual é o seu público-alvo.
SEO – Search Engine Optimization, ou em tradução livre, Otimização de Mecanismos de Busca, é um conjunto de técnicas voltadas para melhorar o desempenho de sites para que eles sejam melhor ranqueados em buscadores como Google, Bing e Yahoo.
Os mecanismos de buscas são uma espécie de biblioteca que organiza todos, ou a grande maioria dos sites da internet.
Eles utilizam diversos critérios para definir que páginas irão aparecer no topo das pesquisas orgânica, ou seja, aquelas os resultados de links que não receberam investimento para estar ali.
Para fazer este ranking, os buscadores e seus robôs, analisam vários aspectos das páginas para decidir que conteúdo é mais relevante em determinada pesquisa. As empresas atualizam seus critérios dezenas e às vezes centenas de vezes para garantir uma melhor experiência para o usuário.
Todo esse processo de escolher as melhores páginas, acontece em uma fração de segundos, por meio de algoritmos, recursos de inteligência artificial e análise de uma quantidade gigantesca de dados.
Resultado orgânico X resultado pago
Vamos observar os componentes de uma pesquisa comum no Google, o buscador mais usado atualmente.
1- palavras chave utilizadas para encontrar sites relacionados a agência de viagens;
2 – resultado patrocinado, ou seja, foi cadastrado um anúncio com as palavras chave na plataforma Google Ads;
3 – resultado orgânico do Google Maps baseado na localização de onde a pesquisa foi feita;
4 – resultado orgânico dos sites, baseado em sua relevância.
O resultado orgânico é aquele que aparece de forma espontânea, ou seja não tem a indicação de anúncio. (itens 3 e 4)
Já os links pagos aparecem em forma de anúncio, como destacado no item 2. Eles são cadastrados na plataforma do Google Ads e funcionam através do sistema de leilão, onde há palavras-chave que podem ser compradas.
No Google Ads é possível definir diversos parâmetros para a exibição do seu anúncio como orçamento diário, localização, frequência e outras definições.
Para se chegar a um bom ranqueamento orgânico, normalmente é necessário fazer investimento em anúncios pagos para obter um número maior de visitas, mas implementação de SEO também é fundamental para alcançar o topo das pesquisas.
Palavras-chave
A palavras chave, ou key-words, são o combustível que fazem toda a engrenagem de pesquisas funcionar. É através delas que o usuário chega a uma lista de resultados relevantes e, posteriormente, consegue acessar a página que achar que terá a informação que eles está buscando.
Partindo dessa informação, ao escrever um texto, é preciso incluir palavras chave que são comumente utilizadas nas pesquisas para que a página fique relevante e tenha um melhor posicionamento.
O Google Trends é uma ótima ferramenta para verificar o volume de buscas por determinadas palavras-chave e até mesmo comparar dois termos para que se possa escolher mas comumente pesquisado.
Estar entre os resultados das primeiras páginas do Google é essencial para ter uma boa performance orgânica, e fica a cargo dos administradores dos sites aplicarem boas práticas de SEO para alcançar esses resultados.
Conhecer o seu público alvo é essencial
Conhecer bem com quem você está falando irá facilitar não só a sua estratégia de SEO, mas também a produção do conteúdo em si. Sabendo que tipo de diálogo o seu público costuma usar, você poderá utilizar as palavras e termos certos para atraí-los para a sua página e, aos poucos, ir tornando seu site relevante.
Se por exemplo, você estiver falando sobre carros usados, é interessante que você use as variações para dizer a mesma. Por exemplo: carros de segunda mão, carros semi-novos. Isso irá aumentar a chance das pessoas chegarem ao seu conteúdo usando diferentes pesquisas.
Conteúdo também é rei no SEO
Já falamos da importância da qualidade de conteúdo na estratégia de Inbound nesse texto aqui:
E na estratégia de SEO não poderia ser diferente.Não adianta colocar um amontoado de palavras-chave, se o seu conteúdo não for de fato relevante, o desempenho da sua página também não será bom e com o tempo as pessoas irão parar de acessá-lo e o seu ranqueamento irá cair drasticamente.
Invista em produção de conteúdo original! O Google tem mecanismos que detectam plágios e ainda consegue identificar que página publicou aquilo primeiro, punindo os site que publicam conteúdo duplicado!
Tráfego
Uma página com grande volume de visitas geralmente é bem ranqueada no Google. Mas é preciso ter atenção, essa visitas precisam ser qualificadas, ou seja, ter afinidade com o conteúdo que está no site.
Vale a pena relembrar que a práticas como compra de cliques não são recomendadas. Você pode até conseguir um número alto de acessos, mas eles com certeza não terão a mesma qualidade
Site responsivo
Um site que se adapta ao dispositivo em que está sendo acessado de forma satisfatória é bem visto aos olhos dos algoritmos. Hoje é muito comum que o número de acessos dos sites seja maior por dispositivos móveis como Smartphones e Tablets. Então, é necessário otimizar a experiência do usuário nessas plataformas para garantir uma boa usabilidade.
Tempo de carregamento da página
O tempo que a página leva para carregar por completo também influencia em seu ranqueamento. Por isso, é necessário prestar atenção no tamanho das imagens que são inseridas no texto. Quanto mais leves eleas estiverem, mais rápido será seu carregamento.
O servidor onde o site está hospedado, a quantidade de plugins e scripts presentes no site também influenciam em seu tempo de carregamento.
SEO Local
O SEO local pode ser exemplificado pela pesquisa acima. Ao se pesquisar as palavras-chave “restaurante japonês” o Google utilizou a geolocalização para mostrar os resultados mais relevantes no Google maps da região.
Esse é o primeiro resultado orgânico da pesquisa pois considera-se que o usuário deseja localizar o restaurante mais próximo.
Para cada tipo de pesquisa, um resultado orgânico diferente irá aparecer em primeiro lugar.
O SEO local é baseado em geolocalização. Geralmente eles são implementados por negócios que tem uma sede física que recebe o público como restaurantes, lojas, agências, etc.
Ao inserir uma terceira palavra chave, podemos observar que o resultado muda completamente, mesmo os estabelecimentos estando muito próximos daqueles exibidos na primeira pesquisa, a palavra centro redefiniu os resultados, independente da localização.
Outro exemplo
No exemplo abaixo, a key-word “Paris” trouxe o resultado da Wikipédia em primeiro lugar pois o algoritmo do Google considerou que o usuário deseja saber mais informações de Paris, logo abaixo, temos as últimas notícias relacionadas à cidade luz.
O Resultado é diferente se colocamos “viagem paris”, observe:
Nesta pesquisa temos um anúncio da Air France, seguido dos resultados orgânicos, ou seja, os que o algoritmo considerou mais relevantes para a pesquisa. Ao digitar a palavra chave “passagens” o Google já entende que você deseja adquirir os bilhetes para a sua viagem e coloca os sites mais relevantes nesse quesito no topo, além do anúncio.
As imagens também ajudam a ranquear a sua página
Textos com imagens geralmente ajudam a tornar a página mais relevante aos olhos de buscadores, além de deixar o conteúdo mais rico.
Além disso, o nome do arquivo das imagens também são indexadas nos mecanismos de busca. Por isso, sempre que for inserir fotos nos seus textos, procure colocar o nome de arquivo que o descreva da forma correta.
Os links das redes sociais também são ranqueadas
No exemplo abaixo, foram mostrados os três resultados mais relevantes da pesquisa. E os três são links para redes sociais.
A conclusão que tiramos disso é que devemos utilizar técnicas de SEO também nas nossas redes sociais para ganhar relevância nos buscadores, e não somente no nosso site.
Plataformas como o Pinterest, por exemplo, são ótimos geradores de tráfego para a sua página e consequentemente, ajudam a melhorar o seu ranqueamento.
A prática de SEO é um trabalho dinâmico e constante
Como dissemos no começo do textos, os parâmetros dos algoritmos dos buscadores podem mudar dezenas e até centenas de vezes durante o ano, então, é necessário acompanhar todas essas atualizações e aplicar as melhores práticas na sua página.
Os concorrentes podem ganhar mais relevância e ranquear melhor que você, caso a lição de casa não seja feita. Então, monitorar o que a concorrência está fazendo também faz parte do escopo de uma boa estratégia de SEO.
O Design Thinking é um conceito de desenvolvimento de projetos que nasceu dentro do design, mas que pode ser aplicado no planejamento de qualquer outra área. Ele é aplicado na literatura, nas artes, na música, na engenharia e em muitos outros segmentos.
Algumas das maiores empresas como Google, Apple e Samsung adotaram o conceito para desenvolver novos produtos e serviços, assim como as principais universidades do mundo como Harvard, Stanford e MIT usam as teorias do Design Thinking em seus métodos de trabalho.
A principal função do Design Thinking é buscar soluções que a primeira vista não parecem óbvias, mas que ajudam a chegar a finais surpreendentes e criativos.
O grande diferencial dessa técnica é que ela não é linear, ou seja, não necessariamente os passos devem ser seguidos na ordem exata. Isso quer dizer que os resultados de cada etapa do projeto são revistos e aprimorados a todo momento, tornando o resultado final muito mais assertivo.
Principais benefícios do Design Thinking
Desenvolver projetos com Design Thinking é vantajoso pois pode ser adaptado à medida que os problemas vão mudando.
Mesmo as pessoas que não tem intimidade com design, podem utilizar o design thinking para resolver problemas e propor soluções de forma dinâmica e criativa.
É eficaz para a resolução de problemas que ainda não são bem definidos.
Mudar a forma como as organizações, empresas e até pessoas desenvolvem seus produtos, serviços, processos e estratégias.
Identifica as melhores opções e torna as experiências mais eficazes.
Etapas
O Design Thinking pode ser dividido em 5 etapas principais: Empatia, Definição, Visualização, Protótipo e Teste. Observe no fluxograma abaixo como as etapas se retroalimentam.
1 – Empatia
Segundo o dicionário aurélio:
“Ação de se colocar no lugar de outra pessoa, buscando agir ou pensar da forma como ela pensaria ou agiria nas mesmas circunstâncias.”
“Aptidão para se identificar com o outro, sentindo o que ele sente, desejando o que ele deseja, aprendendo da maneira como ele aprende etc.”
Nesta etapa, a principal missão é escutar atentamente tudo o que o usuário/cliente tem para para dizer. Todos os aspectos desta etapa são valiosos, então é muito importante anotar tudo, inclusive as suas percepções em relação às atitudes deles. Nesse ponto do design thinking, não é necessário se aprofundar tanto nos temas, a ideia é ter um panorama geral do terreno onde se está pisando.
Mesmo que você e sua equipe já tenham bastante conhecimento do assunto, vale a pena refletir sobre mais sobre ele.
Através do exercício de observação e reflexão, será possível encontrar alguns padrões de comportamento dos seus usuários, assim como temas e assuntos interessantes para o seu novo projeto.
Mapa de empatia
O mapa de empatia é uma ferramenta que ajuda a organizar e definir perfis de usuários baseado em características de diferentes aspectos.
O mapa nos ajuda a conhecer melhor o nosso público, seus hábitos, atividades e desejos. É uma forma resumida e visual de resumir comportamento dos nossos futuros usuários.
2- Definição
Após ter ouvido os principais pontos que cercam o seu problema incial, é a hora de defini-lo efetivamente. Sim, às vezes com os insights da primeira etapa do Design Thinking, acabam redefinindo o problema que você imaginou inicialmente.
De que forma a sua solução irá impactar na vida do usuário? Qual o nível de intimidade você e a sua equipe tem com o universo do problema?
Nesta etapa é importante envolver toda a sua equipe pois muitas vezes, a solução irá surgir de áreas que não estão relacionadas ao problema principal.
3 – Idealização
Selecione as melhores ideias obtidas no brainstorming inicial, mas com cuidado para não cair na zona de conforto. Procure manter uma diversidade de soluções, para colocá-las lado a lado e verificar a viabilidade delas. Lembre-se que nem sempre as propostas mais complexas são as mais efetivas.
Escolha a que atenda melhor aos objetivos e parta para o protótipo!
4 – Protótipo
O protótipo é a versão ainda não “oficial” do projeto, ou seja, ela está em fase de testes. Na área da tecnologia é muito comum que os produtos saiam em fase beta, para após o feedback dos clientes e melhorias internas, terem a sua versão definitiva disponibilizada. por isso, os protótipos são mais efetivos quando um grupo de pessoas interagem com eles, quanto mais opiniões de diferentes pessoas a sua solução tiver, melhor ela irá ficar na fase final.
Outra vantagem dos protótipos é que eles nos permitem falhar com menores custos, possibilitando melhorias de acordo com os insights proporcionados pelos próprios usuários. A dica aqui é não se apegar ao protótipo, a experiência do usuário sempre deve ter o maior peso nas decisões de mudança.
5 – Teste
Chegou a hora de colocar o seu produto final no mercado, mas não quer dizer que o projeto está finalizado. Como o design thinking é cíclico. Sempre que você perceber que a solução não está satisfatória, não exite em voltar a etapa do ciclo que vai suprir a demanda do seu projeto.
A Bauhaus foi uma importante escola de design, artes plásticas e arquitetura criada em 1919 na cidade alemã de Weimar que funcionou durante 14 anos. Ela foi fundada logo após a primeira guerra mundial, até ser fechada pelo governo nazista em 1933. A escola nasceu da fusão da Academia de Belas artes com a Escola de Artes aplicadas de Weimar e rapidamente destacou-se por promover a interdisciplinaridade em sua grade curricular.
A ideia de seus fundadores era criar uma nova escola, pautada no pensamento para a vida cotidiana. A escola reunia artistas, artesãos, pintores, arquitetos e, por sua característica interdisciplinar, antecipou diversas tendências que são vigentes até hoje. Muitas processos criados dentro da Bauhaus na época nunca tinham sido experimentadas antes.
A Bauhaus, em sua concepção original, é definida como mais que um estilo, se aproximando mais de uma ação educativa motivada por mudar a vida cotidiana do maior número de pessoas.
Apesar do curto período em atividade, a escola alemã deixou um legado que influencia diversas áreas do design, arquitetura e artes plásticas. Os conceitos propostos no início do século XX ainda são utilizados hoje.
“A forma segue a função”
Louis Sullivan
3 fases da Bauhaus, 3 cidades diferentes.
Fase 1: Weimer – Onde artesãos e artistas se encontraram
O primeiro prédio da Bauhaus foi construído na cidade de Weimar, região central da alemanha. Com o fim da primeira guerra mundial, seu fundador, o arquiteto Walter Gropius, aderiu às ideias de intelectuais da época que queriam entrar em uma nova era de mudanças. Assim, surgiu uma metodologia que agregava o processo artístico e prático inseridos no contexto da produção industrial em massa.
Fase 2: Dessau – Onde a forma segue o pensamento
O segundo, e mais conhecido prédio da Bauhaus, foi construído em 1925 na cidade de Dessau. Influenciado por divergências com o direcionamento da escola e a influência de ideias marxistas, o arquiteto suíço Hannes Meyer torna-se o novo diretor da Bauhaus em 1928, seguindo no cargo até 1930.
Com grandes janelas de vidro, onde era possível ver o projeto arquitetônico na parte de dentro do prédio, o prédio seguia a máxima “A forma segue o pensamento” uma arquitetura ainda incomum para a época.
Fase 3: Artes, artesanato e tecnologia. A Bauhaus chega a Berlim
Fugindo da ameaça nazista por conta das ideias Marxistas de seu atual diretor, a Bauhaus transfere-se para Berlim, agora como uma instituição privada funcionando sob o comando do arquiteto alemão Ludwig Mies van der Rohe a partir de 1932. O prédio só funcionou até 1933, quando as atividades foram definitivamente encerradas pelo governo nazista.
Influência da Bauhaus no design de móveis, design gráfico e arquitetura
Ao contrário do movimento imediatamente anterior, Arts and Crafts, que se propunha como alternativa à mecanização e à produção em massa, a Bauhaus preza pelo minimalismo e funcionalidade das formas. É de uma das pessoas mais importantes do movimento, Mies Van der Rohe a famosa frase “menos é mais”, por exemplo.
Muitos objetos criados na época, influenciam o design de móveis de hoje. Um ótimo exemplo é a loja de móveis sueca IKEA que tem forte influência das teorias da Bauhaus. São móveis bonitos, funcionais e fáceis de montar.
Arquitetura
A arquitetura moderna deve muito aos estudos da Bauhaus. As formas simplificadas dos desenhos arquitetônicos e os espaços pensados com função social, fortemente integrados com o urbanismo.
As linhas retas, simples e formas geométricas; Fachadas com predominância de janelas de vidro e arquitetura reproduzível, ou seja, que podem ser replicadas em diversos prédios são as principais características da arquitetura da Bauhaus.
A cidade que mais tem prédios com as características Bauhaus é Tel Aviv, em Israel. Isto porque muito professores judeus tiveram que sair da Alemanha e se refugiar no país do oriente médio por conta da perseguição nazista.
Influência da Bauhaus no design gráfico
Além da arquitetura e do design de objetos, os conceitos da Bauhaus influenciaram fortemente o design. Muitas das teorias propostas por seus professores entre as décadas de 20 e 30, são aplicadas ainda hoje.
Cores complementares
O professor Johannes Itten, um dos mais importantes membros da Bauhaus, criou o círculo de 12 cores que explica como misturar a matizes e tons.
Ele também foi pioneiro a ao argumentar a ideia de que as cores tem uma função social. Ele era fascinado em como as cores afetam a psicologia das pessoas.
Os gênios da geometria
Os alunos da Bauhaus eram instigados a olhar para a realidade da mesma forma que os cubistas como Braque e Picasso faziam. Isso acontecia através da desconstrução de objetos até a sua forma mais geométrica mais básica, eles acreditavam que havia eficiência e perfeição na geometria.
Este exercício está diretamente ligado ao flat design e à eficiência que ele oferece ao se trabalhar com múltiplos dispositivos e plataformas.
A importância da tipografia
Muitos professores da Bauhaus defendiam a importância da tipografia dentro da comunicação. O designer alemão Herbert Bayer recebeu a missão de criar um tipo de letra universal com ênfase na legibilidade e acabou inventando o alfabeto universal, que influenciou Paul Renner, um importante tipógrafo e artista alemão, a criar a fonte Futura. Simples e arrojada, que substitui as fontes ornamentadas e estilizadas.
Conexão da cor com a forma
Wassily Kandinsky, um dos professores mais importantes da escola, propôs que a cor e a forma estão intimamente conectados. Ele propôs que certas formas e cores complementam uns aos outros e comunicam uma ideia e emoção específicas quando combinadas. Você pode observar a teoria de Kandinsky na prática ao entrar em um site o botão de comprar ser verde.
Com recursos naturais limitados e população cada vez maior, as ideias trazidas pela Bauhaus tornam-se até mais relevante hoje do que na época em que ela surgiu.
Trazer funcionalidade, durabilidade e uso de poucos materiais, sempre priorizando a funcionalidade, sem deixar de lado a beleza.
UX Design
A essência do que propunha a Bauhaus pode ser observada inclusive no conceito de UX Design (User Experience). Simplificar e pensar na experiência do usuário dialogam muito com o que a escola buscava lá no século XX. Um bom design de usuário torna a navegação muito mais intuitiva e simples, dispensando grandes explicações para a utilização.
Nós não podemos separar a estética da usabilidade
Tecnologia
Bauhaus inspira Vale do Silicio
“Design não é apenas aquilo que vemos e sentimos, mas também diz respeito à como as coisas funcionam”.
Esta frase foi dita por Steve Jobs e dialoga diretamente com a filosofia da Bauhaus.
O fundador da Apple quis trabalhar com um design diferente daquele que estava em em vigor na década de 80, focado principalmente na temática industrial. Foi bebendo na fonte da escola alemã que ele encontrou a inspiração que precisava. A máxima “A forma segue a função” pode ser vista nos produtos da empresa, presente em seu design clean e sem ornamentos. Isso prova que os conceitos da Bauhaus são atemporais e que um bom design não envelhece.
A loja conceito OCE está localizada na área mais próspera de Guangzhou (Cantão), no sudoeste da China. A flagship apresenta um conceito diferenciado de brand design e retail shopping centrados na ambientação clean e arquitetura minimalista.
Ocupando uma área de mais de 3 mil metros quadrados, distribuídos em três andares, na loja é possível encontrar objetos de decoração, design, móveis, roupas masculinas, femininas e moda infantil, além de uma galeria de arte e até um café. Todos os espaços seguem o mesmo conceito de decoração e usabilidade.
Para os donos da marca, a ideia aqui é proporcionar mais que apenas produtos de qualidade e design diferenciado com preços acessíveis, mas sim “ter um local que consiga impactar as pessoas, representando também um estilo de de vida”
Um outro destaque da loja que vale ser destacado é a decoração de suas vitrines. Essa de 2015, por exemplo, tem como inspiração o verão dos países nórdicos. Um charme, não?
As lovemarks ou lovebrands, são marcas que conseguiram chegar a um patamar muito alto na percepção dos consumidores. Elas são responsáveis por lançar tendências, indicar caminhos e, geralmente estão na dianteira da inovação.
A partir de alguns pontos, é possível identificar características presentes em todas elas e, a partir delas, aplicar alguns conceitos na sua própria estratégia de marketing.
Para ilustrar melhor o assunto que vamos falar nesse texto do blog, trouxemos alguns cases de marcas famosas para você se inspirar.
Como chegar lá
Brand Equity
Antes de entrar no conceito de lovemarks, precisamos entender o que é Brand Equity, um conceito de marketing extremamente importante na construção de marcas.
Podemos definir o Brand Equity, como o valor agregado que as marcas tem no mercado, ou seja, qual é a percepção das pessoas em relação a ela no geral. A revista Forbes faz uma avaliação anual e disponibiliza um ranking com as marcas mais valiosas , a Apple lidera o ranking há seis anos consecutivos, tendo o posto como marca mais valiosa do mundo desde 2012.
Você pode consultar o ranking do Brasil elaborado pela Interbrands de 2018 nesse link aqui.
Para se chegar a um brand equity alto, as estratégias de Brading são usadas para agregar mais valor às marca. Afinal, não basta ter um produto de qualidade, as pessoas precisam enxergar isso.
Posicionamento
O posicionamento pode ser explicado como o lugar que a marca ocupa na cabeça e no coração dos consumidores. Ele é um trabalho contínuo e precisa atender às verdadeiras necessidades dos consumidores, tentando ao máximo diferenciar sua marca das concorrentes.
Algumas marcas tem o posicionamento tão forte que acabaram virando sinônimo de categoria como Gilette, Bombril, Maizena, Xerox, Cotonete e outras.
Um bom jeito de ilustrar o posicionamento pode ser encontrado na pesquisa anual Top of Mind, realizada pela Folha de São Paulo, onde as pessoas são questionadas em diversas categorias sobre a primeira marca que vem a cabeça delas em determinados segmentos.
Inovação
Estar um passo a frente dos seus concorrentes é um diferencial competitivo extremamente vantajoso, isso porque quem faz primeiro, geralmente é mais lembrado. Porém, a inovação precisa ser constante e consistente ou até mesmo empresas consolidadas podem sofrear com as ofensivas da concorrência.
Alguns exemplos de empresas que atuam no Brasil e são pioneiras em seus segmentos: Uber (transporte de passageiros); iFood(delivery de comida); Nubank (fintech); QuintoAndar (aluguel de imóveis)
Algumas empresas, mesmo sendo inovadoras, não conseguiram acompanhar a evolução téconológica na velocidade do mercado ou as necessidades dos consumidores e acabaram sucumbindo às investidas dos concorrentes.
Um exemplo clássico de é o caso da companhia Kodak, que por décadas foi sinônimo de inovação e tecnologia em câmeras fotográficas, mas mesmo com uma marca extremamente forte, ficou para trás no quesito inovação e viu seu valor de mercado despencar ao longo das décadas.
Geralmente, em empresas grandes, há um setor específico de Pesquisa e desenvolvimento (P&D) responsável por acompanhar dados de mercado e desenvolver novos produtos e serviços.
Superar as expectativas
Com cada vez mais empresas no mercado, a concorrência torna-se ainda mais acirrada e entregar apenas o essencial já não é suficiente para manter o cliente fiel a sua marca. Por isso, é preciso ir além e surpreender.
Case Nubank:
Já sabemos muito bem que em tempos de rede social, experiências ruins se alastram com uma velocidade enorme. Mas o contrário também acontece, veja no exemplo abaixo:
Além de resolver o problema, em alguns casos, mandam presentes personalizados. É o que a empresa chama de WoW.
Manutenção constante do relacionamento com os clientes.
É mais barato manter um cliente que já conhece a sua marca do que conquistar novos clientes. Isso é quase um consenso entre estudiosos da área.
Em qualquer livro de marketing, esta informação estará lá: é preciso gastar 3, 4, 10 vezes mais para conquistar novos clientes do que manter os atuais.
Isso acontece porque ele passou precisou passar por uma jornada de convencimento até dar um voto de confiança na sua empresa, e isso gera muitos custos.
Ora, se você já colocou tanto esforço para conquistá-lo, o mais lógico seria ter uma estratégia específico para mantê-lo, certo? O problema é que nem toda empresa consegue enxergar isso, e esse é um dos piores sintomas da miopia de marketing. – Um tema que abordaremos com mais profundidade mais para frente. 🙂
Muitas vezes, na intenção de conquistar mais clientes novos, aqueles que já estão com você, acabam ficando em segundo plano e isso não é nada bom para a imagem da sua empresa.
Como em todo relacionamento, a manutenção faz parte da rotina e isso não é diferente com os consumidores. Então, o melhor é elaborar estratégias específicas para este público, que é tão importante quanto os que ainda não são seus clientes.
Clientes são embaixadores da sua marca.
Mesmo com todos os canais que temos disponível hoje, o marketing boca-a-boca ainda funciona. Segundo Philip Kotler, “a melhor propaganda é feita por um cliente satisfeito”
A probabilidade de que um novo cliente venha por indicação de um conhecido é muito alta.
O inverso também é válido. Clientes insatisfeitos irão influenciar ainda mais pessoas do seu círculo social. Então, esse aspecto exige muita atenção.
Alguns Cases de sucesso
Apple
A Apple é a marca mais valiosa da atualidade, e mantém esse status já há alguns anos. Segundo o ranking da Interbrand, empresa especializada em avaliações de mercado, ela figura na primeira posição com valor de aproximadamente de 212 bilhões de dólares .
Mas o que a torna tão diferente das concorrentes que oferecem tanto quanto ela em termos de tecnologia, design e qualidade e com um preço mais baixo?O Brand Equity!
Ao adquirir um produto da Apple, os clientes não estão comprando apenas um produto de ponta, mas tudo que vem agregado a ela, ou seja experiência de loja, valores que a empresa sustenta, design e em muitos casos, status.
Polaroid
Mesmo após a decadência da fotografia analógica que começou nos anos 90, a Polaroid conseguiu sobreviver em um mercado altamente competitivo vendendo câmeras analógicas. Mas como?
Como vimos anteriormente, a Kodak foi líder de mercado durante muitos anos, mas não resistiu às concorrentes.
A Polaroid apostou na diversificação, aproveitando um nicho vintage, marca estabeleceu parcerias com outras marcas como Puma, Motorola e outras. Hoje é possível encontrar óculos de sol, armações de óculos de grau, televisões, acessórios para celular, projetores e diversos outros produtos licenciados com a marca. Hoje a marca é uma das queridinhas dos hipsters e vitage people.
O fenômeno Supreme
A marca queridinha dos fashionistas e hipsters da atualidade apostou na escassez de produto e em parcerias para construir a marca hoje mundialmente famosa por suas filas quilométricas a cada lançamento de coleção.
A Supreme abriu a sua primeira loja em Nova York em 1994 e na época era uma marca underground de skatewer conhecida apenas por um nicho pequeno de pessoas que curtiam andar de skate.
Com a ascensão do hip-hop, gênero musical com enorme afinidade entre os jovens, a marca passou a ser usada por músicos e artistas como Kanye West. Essa associação com as figuras mais cool do momento era o que faltava para a marca alcançar um status.
Hoje, a grife faz parcerias com marcas como Nike, Vans, e até grifes de luxo como Louis Vuitton, aumentando ainda mais o hype e principalmente o seu brand equity. Ela com certeza está no hall de lovemarks.
Starbucks
Visitar uma Starbucks é mais que simplesmente ter uma pausa para tomar um café e comer um cookie. O conceito da loja envolve toda uma experiência sensorial, atendimento que a tornou mundialmente famosa. Hoje, ela é uma das marcas mais reconhecidas no mundo. E
Você já deve ter se deparado com a famosa foto do copo com o nome de algum amigo. As pessoas fazem questão de compartilhar que estão visitando a Starbucks e vivenciando a experiência oferecida pela marca e essa é uma característica bastante interessante das lovemarks: mídia espontânea.
Starbucks Reserve Roastery
Em 2014 a empresa abriu a sua primeira operação da Starbucks Reserve Roastery, uma loja especial, focada em produção de cafés especiais.
Hoje, são cinco lojas localizadas em Seattle, Milão, Nova York, Xangai e Tóquio.
Curiosidade:
A aparição de um copo fora de contexto em uma cena da série Game of Thrones gerou U$ 2,3 bilhões de dólares de mídia espontânea para a marca, segundo a consultoria Hollywood Branded.O fato fez com que as ações subissem no período. Porém, a produção da série esclareceu que o copo era do próprio serviço de alimentação do set de filmagens.
New York
A cidade de Nova York, também pode ser considerada uma Lovemark. Ano após ano, os records de visitantes à maior cidade dos EUA são superados e muito se deve à construção da imagem que foi construída em torno da megalópole.
Para se ter uma ideia, a Big Apple, é a segunda cidade mais visitada por brasileiros no exterior, ficando atrás somente de Orlando na Flórida.
A construção da imagem de Nova York aconteceu durante décadas, através de filmes ambientados na cidade, músicas que falam sobre seu estilo de vida, eventos históricos importantes, além dos pontos turísticos. Todos esses fatores a tornaram um lugar e uma marca única no mundo.
O que falta para a sua empresa se tornar uma lovemark? 🙂
As “Starbucks Reserve Roastery” segundo Kevin Jhonson, CEO da multinacional, são lojas especiais da Starbucks que tem uma seleção dos mais raros e extraordinários cafés que a rede tem para oferecer.
Os cafés são torrados e moídos nas próprias lojas e proporcionam a experiência multisensorial completa para seus clientes. Também é possível encontrar, no mesmo espaço, filiais da padaria italiana Princi, bares e a casa de chás Teavana. Um conceito de loja totalmente novo para a marca.
O grande diferencial em algumas lojas, é poder acompanhar todo o processo de torrefação do café, o que proporciona uma imersão muito mais completa aos clientes e visitantes.
Além de trazer uma seleção de produtos premium, as lojas investiram bastante no design, sempre remetendo à cultura do café e, diferente das lojas convencionais, que tem um certo padrão, cada espaço é único e traz na decoração, design e arquitetura, elementos que remetem a cidade onde estão localizadas
A primeira loja conceito da Starbucks Reserve foi inaugurada em 2011 em Seattle, sua cidade de origem, e foi um enorme sucesso. Hoje, além da unidade no estado de Washington, existem outras quatro lojas, localizadas em Tóquio, Milão, Nova York e Xangai. A próxima está prevista para ser aberta em Chicago.
Xangai
Milão
A loja de Milão é a primeira e única loja Starbucks da Itália. O país é conhecido internacionalmente por seu café, especialmente pelo espresso e machiatto, então, foi um desafio e tanto para a Starbucks estabelecer a sua primeira operação no país, mas eles não decepcionaram.
A loja foi instalada no prédio histórico Palazzo delle Poste e se inspira na própria cidade de Milão para compor a decoração interior. Enquanto nas outras lojas as cores escuras e sóbrias predominam, na Roastery italiana, os detalhes coloridos são o grande diferencial e dão o toque especial para o lugar.
Tóquio
A unidade japonesa, que é a maior da rede, com aproximadamente 32.000 m2, está localizada no distrito de Nakameguro, um dos bairros mais chiques da capital japonesa. No centro da loja fica o barril de cobre, inspirado nas árvores de Sakura, um dos símbolos do Japão.
Nova York
Ambientação na construção de brand equity
O cuidado na escolha da ambientação do ponto de venda e, principalmente na experiência do cliente, é o que têm gerado mais valor agregado às marcas. Oferecer experiências diferenciadas é um bom caminho atrair novos clientes e fidelizar os que já frequentam as lojas.
Diferente do ambiente on line, nas lojas físicas é possível proporcionar uma experiência multissensorial que ainda não conseguimos oferecer na tela do computador e esse pode ser um diferencial competitivo importante, tanto em termos de conversão de venda, quanto em relação à construção de brand equity.
O termo Inbound Marketing foi popularizado no início dos anos 2000 pelo americano Brian Halligan, co-fundador da desenvolvedora de software da Hubspot.
Nos os últimos tempos, a ferramenta tem ganhado cada vez mais força nas estratégias de marketing de pequenas, médias e grandes empresas trazendo resultados bastante satisfatórios.
O inbound é uma alternativa ao método tradicional de propaganda – onde há interrupção involuntária para a exibição de um anúncio, que em grande parte das vezes, não é direcionado para as pessoas que realmente desejam consumir determinado produto ou serviço. A ideia principal é que haja um diálogo mais próximo entre empresa e audiência com menos interrupções e mais interação de ambas as partes.
Outbound X Inbound
No OutboundMarketing há necessariamente interrupção para que o anúncio seja exibido ou seja, é o tipo de publicidade mais tradicional, onde o produto, serviço ou marca é o foco principal da comunicação. O caso Betina da Empiricus é um exemplo clássico de Outbound que não deu muito certo.
Já no Inbound marketing, o conteúdo é a parte mais importante e norteia toda a experiência do consumidor em sua jornada. Neste tipo de comunicação, o próprio interessado é o responsável pela busca do conteúdo, seja texto, infográfico, vídeo ou qualquer outra forma de comunicação.
Trazer informações relevantes que geram identificação com o interlocutor é o principal diferencial do Inbound marketing. Por isso, entender o que o seu público deseja é essencial para ter sucesso na utilização desta estratégia.
A força de um conteúdo relevante
Para atrair, converter e encantar , o conteúdo precisa ser relevante para a audiência, e mais – a forma como ele é entregue também faz toda a diferença na experiência do usuário.
Ter um site bem construído, peças e vídeos bem produzidos e temas bem escolhidos é essencial para aumentar as chances de atrair e cativar a audiência.
Conteúdo é rei!
Técnicas como o storytelling e o UX Writing ajudam a tornar a experiência dos potenciais clientes com o seu conteúdo mais envolvente e prazerosa, aumentando a chance de captação de leads e conversões.
Jornada do consumidor e Funil de Vendas
A jornada do consumidor pode ser comparada a um funil, onde cada pedaço representa uma etapa da jornada do consumidor.
Podemos dividir essa trajetória em 5 etapas principais:
Descoberta: É o primeiro contato do conteúdo com a marca. Ele pode acontecer em buscadores, redes sociais e até mesmo em conteúdo patrocinado.
Busca pela solução
Após a identificação do problema, esta é a etapa inicial de pesquisa, que no ambiente on line, geralmente acontece em buscadores como Google, Bing e até mesmo em redes sociais.
Decisão de compra
É nesse ponto que são comparadas as alternativas disponíveis no mercado. O funil está mais estreito e cada detalhe vai influenciar na decisão do consumidor.
Fidelização e encantamento
Superar as expectativas e criar uma experiência inesquecível. Pesquisa de satisfação, pós-venda eficiente.
Quanto mais assertiva e direcionada for a comunicação em cada etapa do funil, maior são as chances da conversão.
Por que o Inbound Marketing é eficiente
A estratégia de Inbound é eficiente tanto para conversão de vendas, quanto para a construção de marcas fortes.
Ela funciona mais porque foge da lógica estabelecida pela publicidade tradicional e consegue criar um vínculo maior com os potenciais consumidores. Entre as principais vantagens, podemos listar:
A audiência alcançada é mais qualificada, ou seja, tem mais afinidade e interesse com os assuntos que você está abordando. As pessoas só irão acessar o seu conteúdo se realmente tiverem interesse naquele assunto, ou seja, você direciona melhor o seu conteúdo para as pessoas que realmente estão interessadas.
Mesmo que a venda não seja convertida no mesmo momento, a sua marca marca presença por entregar informações relevantes. Ela provavelmente será considerada quando houver uma decisão de compra por ter oferecido uma experiência positiva.
Por esses fatores listados, diversos estudos indicam que o Inbound marketing é mais barato que que estratégias de outbound.
O storytelling, em tradução literal do inglês significa “contando histórias”e é uma ferramenta de comunicação utilizada para envolver o interlocutor de forma emocional e impactante para aproximá-lo mais da marca e da mensagem que queremos passar.
As técnicas de storytelling são amplamente utilizadas no cinema, publicidade, jornalismo e até mesmo na política e, ultimamente, muitas empresas tem se utilizado desta técnica na elaboração de campanhas, que trazem ótimos resultados, tanto na construção de branding, quanto na conversão de vendas.
O Storytelling na estratégia de marketing
O storytelling é uma ferramenta poderosa na construção de identidade de marca.
Através de narrativas que abordam aspectos emocionais e lúdicos, o envolvimento da audiência com a marca acontece com muito mais intensidade. Mas para isso, é necessário conhecer bem o conceito para que as histórias sejam mais reais e convincentes.
Antes de tudo, conheça bem a sua audiência
Conhecer a audiência vai muito além de saber o perfil demográfico dela. Saber quais são os objetivos profissionais, desejos, sonhos e hábitos do seu público, entre outras características, vai tornar a sua narrativa muito mais consistente e assertiva.
É claro que esse trabalho de identificação demanda tempo e muita pesquisa, mas o resultado final da sua história será muito mais impactante , pode acreditar!
Conte histórias que traduzam o DNA da empresa
O Storytelling precisa refletir os valores e pilares que a sustentam, e principalmente o diferencial competitivo dela no mercado.
O primeiro passo para definir esses pontos é refletir qual é a essência do seu negócio e o que o torna único em seu segmento de atuação.
O storytelling entra no plano de marketing com a missão de traduzir esses aspectos em uma linguagem clara e envolvente que convença o seu público da mensagem que você quer passar.
Coerência entre o mundo digital e o físico é essencial
O Storytelling presente na comunicação deve estar fortemente atrelado às práticas do dia-a-dia, do “mundo real”. Seja no serviço, atendimento, pós- venda, site e qualquer outro ponto de contato com os clientes.
Nada melhor que exemplificar isso que com exemplo e um ótimo case brasileiro para demonstrar essa consistência é da fintech Nubank.
“Somos Inconformados”
No Brasil, pagamos as tarifas e os juros mais altos do mundo pelos piores serviços bancários. Nós sabemos que tecnologia e design podem resolver esse problema. Por isso, nos unimos em 2013 para redefinir a relação das pessoas com o dinheiro, através de uma experiência mais eficiente e transparente. Nosso objetivo é acabar com a complexidade e devolver o controle da vida financeira para cada um.
A transparência e facilidade de uso dos produtos e comunicação com os clientes são os principais pilares da empresa que, segundo a própria descrição, são eternos inconformados e chegaram para mudar a relação de instituições financeiras com o cliente final.
Esse posicionamento aparece tanto em campanhas publicitárias e atendimento quanto no aplicativo e contratação de produtos, sempre deixando muito claro como será todo o processo aquisição, quais são as taxas, etc.
A base de clientes do Nubank composta principalmente por jovens adultos, nascidos entre as décadas de 80 e 90, os famosos millenials. Essa parcela da população tem um perfil bastante característico: eles nasceram na ascensão da internet e por isso são extremamente informados e exigentes e influenciam suas redes de contatos muito mais rápido que antigamente.
Essas pessoas hiper conectadas buscam agilidade nos processos e já não estavam enxergando uma relação de custo benefício com os bancos tradicionais, que tendem a ser burocráticos. E foi aí que surgiu o Nubank.
Para exemplificar como a empresa se utiliza de informações do público para gerar uma comunicação assertiva, leia o case da cachorra Belinha:
Ainda falando de Chanel, para trazer a ideia de tradição, foi produzida uma série contando a história dos ícones da maison francesa, reforçando o conceito de chic atemporal que norteia toda a comunicação da marca.
A brand persona da grife francesa é a sua própria criadora, Coco Chanel, uma das principais personalidades do século XX.
O conceito de storytelling também é notável nos desfiles da Chanel. A cada desfile, a grife francesa traz cenários surpreendentes para ajudar na transmissão do conceito das roupas. Que tal um desfile de luxo em um supermercado?
Nike Running e a paixão incontrolável por corrida
Para promover a sua linha de tênis para corrida e atrair jovens para a prática do esporte, a Nike lançou em a campanha #coisadaboa.
O conceito criativo da campanha lançada em 2011, mistura vício, linguagem dos filmes de terror e claro, uma verdadeira adicção por corrida.
As ações contavam com elementos de gamificação, interação com o público, eventos, experiências multissensoriais, ações de guerrilha e foi finalizada com uma grande corrida de 600 km entre SP e RJ.
O resultado foi uma campanha que se destacou bastante na época e atingiu em cheio o target almejado: jovens adultos apaixonados por corrida de rua. Confira o case completo no vídeo abaixo:
Leica, a câmera fotográfica que evoluiu com a história
Outro case fantástico de storytelling é da marca de câmeras fotográficas Leica. Nesta campanha de relançamento de seu modelo clássico M-Monochrom, intitulado como “Soul”, a personagem central do roteiro é a própria câmera, que mostra a sua visão de fatos históricos ocorridos nos século XX.
Para marcar o centenário da marca e a abertura da primeira galeria Leica em São Paulo, em 2013, o mesmo conceito do filme anterior foi utilizado, só que neste caso revisitando fotografias famosas tiradas com as câmeras da marca. Um deleite para amantes de fotografia.
Mas como nem tudo são flores…
Em alguns casos, o storytelling não foi utilizado da forma correta, ou de forma exagerada, e acabaram se tornando cases de como não utilizar essa ferramenta. Dois casos já se tornaram clássicos da publiciade: a marca de sorvetes Diletto e os Sucos Do Bem.
Do Bem e as laranjas do Sr Francisco
Associar a produção do suco à uma figura típica do interior de São Paulo parecia ser uma ótima ideia, certo? A princípio sim, só que não era bem assim que as coisas aconteciam.
Na verdade os sucos da marca era fabricado pela gigante Brasil Citrus, que além de produzir a bebida para a Do Bem, também fornecia para diversas outras empresas.
O caso foi para no Conar após a reclamação de uma cliente, mas o orgão absolveu a empresa por considerar que sim, algumas laranjas vinham da fazenda do Sr Francisco – e de milhares de outras.
O problema foi que o caso já tinha sido repercutido em diversos meios de grande alcance além das redes sociais, que não perdoou a marca e quebrou o laço de confiança que os consumidores haviam construído com a marca.
Segundo a marca na época, os “picolés gourmet” nasceram com Vittorio Scabin, avô do fundador da marca, que produzia sorvetes feitos de neve no extremo norte da Itália, desde 1922, até que se viu obrigado a abandonar o negócio em razão da Segunda Guerra, quando a família migrou para São Paulo.
O problema é que a história não é verídica e Vittorino é um personagem fictício, baseado no avô de um dos donos da empresa. Esta informação que não estava presente nem nas peças publicitárias, nem na embalagens dos produtos e muito menos no site da Diletto.
A repercussão foi tão negativa quanto ao caso da sucos do Sucos Do Bem e a Diletto teve que suar a camisa para contornar a situação.
Quais são as vantagens de utilizar o Storytelling?
Além de estabelecer um diálogo mais próximo com a sua audiência, o storytelling traz algumas outras vantagens como:
Contando boas histórias, você se destaca perante a concorrência.
Seu público terá mais interesse no que você tem para falar.
As pessoas terão vontade de compartilhar o seu conteúdo de forma espontânea, aumentando o alcance da sua mensagem.
Histórias contadas com emoção geram mais identificação com quem as lê.
Gostou do conteúdo? Entre em contato com a gente! 🙂
O User Experience (UX) é um conceito que coloca a experiência do usuário no centro do desenvolvimento de produtos, sites, aplicativos e tudo o que envolve a utilização e interação por seres humanos.
O UX pode ser aplicado em sites, aplicativos, landing pages, e-comerces, e-mail marketing, produtos e qualquer plataforma onde mais a sua marca esteja em contato com o cliente.
O User Experience, geralmente mais associado às boas práticas de design gráfico que visam facilitar o entendimento e utilização de produtos físicos ou digitais dos clientes, mas ele também pode (e deve) ser utilizado na parte textual para que a sua audiência tenha uma boa experiência em todos os aspectos na jornada do consumidor, assim estabelecendo uma relação muito mais consistente e próxima da sua marca.
A relevância do assunto, a facilidade e o prazer durante a leitura são os principais pontos buscados pelo UX Writing e iremos falar um pouco desses aspectos nos tópicos a seguir. Confira! 😉
As palavras funcionam como um guia na Jornada do consumidor
A leitura de um conteúdo interessante e bem escrito pode ser a porta de entrada de um cliente até a sua marca, afinal, a probabilidade dele clicar em um link um assunto interessante é maior que a de clicar em um anúncio.
Por este motivo, precisamos encarar a escrita como uma jornada, que em sua última etapa, levará o cliente a adquirir o seu produto ou serviço.
Existe ferramenta mais convincente que o uso das palavras para isso? É no texto que você irá trazer os argumentos necessários para convencer de que a sua marca é relevante para a necessidade dele.
Texto condutivo para ações, envolvimento, instruções, feedback, criar engajamento emocional criará um vínculo e despertará a curiosidade das pessoas a conhecerem melhor a sua empresa.
O texto precisa ter um objetivo claro antes de ser produzido
Informar, instigar ou provocar debates? Definir o objetivo principal do seu texto ainda no planejamento é essencial para estruturá-lo de forma que a sua audiência termine a leitura sabendo exatamente onde você quis chegar.
Dessa forma, as pessoas entenderão melhor a mensagem que você quer passar pois os argumentos que servem de subsídio para o alcance do objetivo estarão presentes na escolha das palavras, no tom de voz e nos outros aspectos da escrita.
Estilo de escrita
Segundo definição do Dicionário Aurélio, estilo pode ser definido como:
Maneira particular de escrever, de exprimir o pensamento: trabalhar o estilo.
Conjunto das qualidades características de uma obra, um autor, uma época: o estilo romântico, móveis de estilo.
Em um espaço como a internet, onde podemos encontrar uma infinidade de conteúdos, a forma como você escreve para a sua marca será o grande diferencial em manter a audiência sempre envolvida. Por isso é muito importante desenvolver um estilo próprio, que só poderá ser encontrado nos seus textos.
Linguagem formal, gírias, humor, vocabulário acadêmico. São diversas possibilidades a serem exploradas com a escrita. O texto de um blog de moda, por exemplo, terá uma linguagem diferente de um blog que fala sobre saúde, que por usa vez é diferente de uma marca de alimentos e assim por diante.
E o estilo de escrita não se restringe apenas ao tom de voz usado, mas também no tamanho das frases, parágrafos e tipo de pontuação. Todos esses elementos gramaticais ajudam a dar ritmo para o texto.
Escritores como J. K. Rowling, Tolkien e Clarice Lispector, por exemplo tem estilo de escrita muito característicos que tornam as suas obras únicas e facilmente reconhecíveis e a escrita da sua marca deve buscar essa diferenciação.
Um outro exemplo mais contemporâneo pode ser observado nos Blogs, mais especificamente nos que falam sobre moda. Este é um bom exemplo de como ter um estilo bem definido ajuda a conquistar uma audiência extremamente engajada e fiel.
Muitas meninas que hoje são referência no assunto, como Camila Coutinho do Garotas Estúpidas e Bruna Vieira do Blog Depois dos Quinze começaram lá atrás com blogs pequenos e foram criando uma base sólida e fiel de leitoras e o estilo de escrita com certeza tem a ver com isso.
É interessante observar que há toda uma atmosfera da escritora nesses espaços. Nos textos é utilizada uma linguagem específica que ajuda a criar proximidade com a escritora, muitas vezes existe até um vocabulário próprio.
A leitura precisa ser leve, clara e envolvente
Por mais que o assunto seja denso, é preciso que o leitor sinta prazer durante a leitura e também é função do UX writing trazer leveza e fluidez para o texto.
A Persona e o tom de voz precisam guiar toda a parte e escrita e dependendo assunto que for tratado, você deve ter uma abordagem adequada para cada tema.
Guia de Estilo de Marca
Ter um guia de estilo e ortografia ajuda muito na produção de conteúdo. Neste documento estão especificados os detalhes que ajudam a padronizar como o conteúdo é escrito dando muito mais consistência para os seus textos, anúncios, legendas e call-to-actions .
Entre outros aspectos, podemos encontrar no Guia de Estilo:
a brand persona
o tom de voz que será utilizado
o tamanhos dos parágrafos
o tamanho dos parágrafos
a quantidade de imagens por texto
como os links externos são inseridos
qual será a formatação dos textos
E tudo o que for relevante para a construção do seu conteúdo, isso pode variar de acordo com cada empresa. Incluir um guia de marca durante o planejamento de comunicação irá facilitar na construção da sua marca de forma mais consistente.
Atenção aos detalhes
Que texto você irá aparecer no navegador quando a sua página não carregar corretamente? Qual será o título do seu texto? Com que frase o seu cliente será recebido ao entrar no app? Que tal colocar uma frase legal enquanto a página carrega? Todos esses pequenos detalhes fazem toda a diferença e precisam ser muito bem pensados.
Vai falar de um produto ou serviço? Que tal focar mais nos benefícios?
Geralmente apresentar os benefícios é muito mais atraente para quem está lendo do que trabalhar somente com informações técnicas. Esse tipo de abordagem, se bem trabalhado, proporciona um envolvimento emocional muito maior com a sua audiência.
A marca precisa evoluir junto com os leitores
Nossos leitores evoluem e as a conversa que estabelecemos com eles também precisa amadurecer.
É importante observar o que as pessoas estão falando, pois é a partir da interação delas que vamos adaptando os assuntos que estão sendo abordados, o tipo de linguagem e diversos outros aspectos da escrita.
Muitos insights extremamente relevantes vem de comentários das pessoas que interagem com o conteúdo e precisamos estar atentos a isso.
Entenda o perfil de cada plataforma antes de escrever o seu conteúdo
A plataforma onde o texto será publicado também influencia em como os textos serão construídos e devem ser levadas em consideração.
No Instagram, por exemplo, é indicado que as legendas curtas e a linguagem pode ser mais coloquial por conta do perfil da audiência nessa plataforma.
Já o LinkedIn, por ser uma rede essencialmente corporativa, pede um vocabulário mais sóbrio e formal.
O Blog permite que você desenvolva melhor as ideias com textos mais longos e assim por diante.
Porém, isso não quer dizer que você terá que mudar o tom de voz ou a sua brand persona, apenas entender que cada tipo de texto funciona melhor em ambientes digitais diferentes e se adaptar a cada um deles.
Gostou do conteúdo? Entre em contato com a gente! 🙂
Em 2019 o Facebook completou 15 anos e há muito tempo a plataforma social deixou de ser apenas um espaço de interação entre amigos. Ao logo dos anos a rede criada em 2004 por Mark Zuckerberg ganhou popularidade e virou também um espaço de realização de negócios.
Confira as novidades e tendências para as plataformas do Facebook em 2019 e como elas podem ajudar a alavancar o seu negócio.
O formato já é consolidado no YouTube há anos e até virou profissão, os famosos YouTubers que viraram verdadeiras celebridades, acumulando milhões de visualizações, fãs e contratos com empresas.
A tendência do consumo de conteúdo em vídeo vem se intensificando nos últimos anos e viu um crescimento vertiginoso com o surgimento e a ascensão de empresas como NetFlix, HBO Go, Amazon Prime e Apple TV e muito em breve até Disney terá o seu próprio serviço de streaming, mostrando que a tendência de conteúdo audiovisual não vai passar tão cedo.
De olho neste engajamento e principalmente na receita gerada com os anúncios, a nova empreitada da gigante de tecnologia é atrair esses influencers para a rede social e para isso, desenvolveu algumas estratégias. Confira as principais.
Facebook Watch
Lá em 2011, o Google tentou competir com o Facebook lançando a rede social G+, mas parece que a empreitada não deu muito resultado culminando na extinção da plataforma social.
Agora, invertendo os papéis, o Facebook quer intensificar a a disputa com o gigante de vídeos YouTube que foi comprado pela Google em 2006.
Você já deve ter percebido que tem aparecido várias sugestões de vídeos na sua timeline ultimamente e isso não é por acaso. A plataforma quer se tornar referência em produção de conteúdo audiovisual e para isso lançou diversos recursos para dar assistência aos produtores.
O Facebook Watch está disponível no Brasil desde o ano passado e é neste espaço que os vídeos ficam disponíveis, entre publicações de páginas que você já segue com conteúdos sugeridos de acordo com as suas interações, além da possibilidade de transmissões ao vivo.
Maior alcance das postagens de vídeo
Pra quem faz anúncios pagos, o alcance desse formato geralmente é maior que imagens estáticas, ou seja, ele é entregue para mais usuários e pode ser uma boa opção se o seu objetivo for tornar a sua marca mais conhecida.
O layout de vídeos da própria plataforma é muito mais atrativo que os links externos do YouTube
Ao postar um link do YouTube no Feed, Isso fica muito claro: o video fica pequeno, enquanto os vídeos publicados diretamente na plataforma tem uma aparência bem mais atrativa. Coincidência? Faça você mesmo o teste e veja a diferença.
Facebook for creators
O Facebook criou Um espaço para auxiliar os criadores a se ambientarem na plataforma, especificamente para a criação de conteúdo audiovisual. Na página é possível encontrar dicas de criação de conteúdo, tutoriais e um estúdio de criação para o acompanhamento do desempenho dos vídeos.
Facebook será o novo LinkedIn?
Desde o ano passado é possível achar vagas de emprego dentro do Facebook, aos moldes do LinkedIn. O recurso Facebook Jobs permite a candidatura e recrutamento, podendo ser filtrado por localização, período, tipo de vaga e setor.
Market Place
Existem muitos grupos de compra e venda de produtos do Facebook e para facilitar a interação de vendedores e compradores, a plataforma implementou o seu próprio Market Place, onde é possível cadastrar e vender mercadorias. Lá é possível anunciar desde artesanato a carros e até mesmo imóveis.
Chatbots no messenger
Os chatbots são robôs programados para interagir com os seres humanos com respostas pré-definidas.
As versões mais simples tem um repertório limitado, com respostas pré definidas.
Outras versões mais elaboradas, trabalham através de machine learning, ou seja, o aprendizado do software aumenta à medida que as interações acontecem e as respostas ficam cada vez mais sofisticadas e personalizadas.
Este recurso não substitui o atendimento humano, mas é considerado menos frio que e-mails e formulários tradicionais e pode gerar uma boa impressão para o seu potencial cliente.
No Facebook, ele pode ser usado para auxiliar no primeiro atendimento que entrarem em contato pelo messenger e tornar a interação mais interessante, aumentando o envolvimento dos seus clientes.
Facebook Workplace
É a ferramenta do Facebook voltada para o mundo corporativo, mesclando produtividade e interação entre os colaboradores.
Entre outras funcionalidades, estão disponíveis chats, bate-papos por vídeo, transmissão de lives, organogramas, grupos, feed de notícias, além da possibilidade da utilização de aplicações externas.
O Facebook oferece muitas funcionalidades, a maioria delas gratuitas. Quais você usaria para alavancar o seu negócio?
Gostou do conteúdo? Entre em contato com a gente! 🙂
As vantagens do marketing digital para pequenas e grandes empresas
Nos últimos anos, muitas pessoas no Brasil começaram a empreender, seja por opção ou por necessidade, o fato é que mais empresas estão no mercado e se destacar com tantos concorrentes no horizonte às vezes pode ser uma tarefa difícil.
Cerca de 80% dos novos negócios se enquadram na categoria de de Microempreendedores Individuais (MEI), ou seja, aquelas que tem no máximo dois funcionários. O cenário é de um mercado completamente pulverizado e para se destacar é preciso ter traçar uma boa estratégia para a sua empresa.
Se engana quem pensa que o marketing é restrito a grandes empresas, o marketing digital traz algumas vantagens que podem ser o diferencial competitivo e ser o divisor de águas no seu crescimento.
As pessoas precisam conhecer a sua empresa e o marketing digital pode te ajudar nessa tarefa
O seus produtos ou serviços podem ser incríveis e diferenciados, mas a pessoas precisam conhecê-los antes de chegar até você!
Essa é a premissa básica da publicidade: entender a necessidade de determinado grupo de pessoas e oferecer soluções que atendam às expectativas delas.
Todos os grandes players de mercado investem em propaganda e marketing para manter a sua base de clientes e conquistar novos, além de estabelecer a imagem da marca, geralmente investindo pesado em várias plataformas on e offline.
Hoje, felizmente, com criatividade e conhecimento técnico, as pequenas empresas também conseguem implementar campanhas de marketing e obter ótimos resultados com um custo relativamente baixo.
É possível começar investindo pouco
Com o marketing digital a publicidade foi democratizada. Investir nos meios tradicionais custa caro e geralmente é restrito a empresas médias e grandes, mas hoje, com uma verba bem mais modesta é possível começar a anunciar na internet.
Para se ter uma ideia, é possível anunciar no Facebook investindo a partir de U$$ 1 (aproximadamente R$4 na cotação atual).
Todas as grandes redes sociais como Instagram, Facebook e LinkedIn possuem plataformas de anúncio bastante intuitivas, e em poucos passos a sua campanha pode estar no ar.
Existe uma infinidade de redes a serem trabalhadas
Mas isso não significa que você precisa estar em todas elas. É melhor escolher aquelas que tem mais afinidade com o seu negócio e desenvolver bem o conteúdo nelas. Isso irá garantir uma audiência altamente fidelizada e satisfeita com a sua empresa.
Como escolher em lugar estar?
Cada plataforma tem características úncias que precisam O Pinterest, por exemplo, é um bom gerador de tráfego para a sua página ou Blog. Se o seu negócio é de moda, O Instagram tem o fit ideal para o seu segmento. Quer falar de negócios? Aposte no LinkedIn.
Conhecer bem as especificidades de cada plataforma irá te ajudar a definir o tom a ser utilizado em cada uma delas e definir de que forma elas serão utilizadas na sua estratégia de marketing digital.
No ambiente digital você têm um alto grau de segmentação
Escolher a segmentação, ou seja, o perfil do público que você irá impactar é essencial para ter sucesso e retorno de investimento. Um segmentação bem executada irá trazer melhores resultados para a campanha.
Com as plataformas de anúncios das redes sociais é possível escolher o perfil das pessoas que receberão a sua mensagem pelos anúncios. E isso não se restringe a informações geográficas e demográficas.
Você constrói o posicionamento da sua empresa
Através de narrativas e produção de conteúdo, você constrói a reputação da sua empresa no mundo digital através de construção de narrativas. Técnicas como o storytelling se popularizaram nos últimos anos e são fundamentais para construir a imagem da empresa na cabeça dos seus potenciais clientes.
Entender o público com quem você está conversando é essencial para produzir o conteúdo que mais tem afinidade com a sua audiência, por isso, entender bem o commportamento da sua base e o que ela espera da sua empresa é um passo fundamental na hora de planejar os conteúdos e também as suas campanhas. Para ajudar nessa tarefa, é altamente aconselhável que você desenvolva uma brand persona, estruture editorias e também calendários de conteúdo.
É possível adaptar a estratégia no meio do caminho
A sua campanha não está tendo o resultado esperado? Mude de estratégia.A rota pode ser alterada no meio do caminho, porque não?
Os resultados trazem muito mais que métricas números, mas experiências que podem ser aproveitadas na próxima campanha.
Mensurar os resultados é muito mais fácil no ambiente online
A grande maioria, senão todas as grandes plataformas atuais tem uma parte de analytics dentro do próprio administrador onde é possível obter informações detalhadas do seu público e também das campanhas já realizadas.
Esta é uma etapa muito importante que irá trazer diversos insights e aprendizados.
O desafio aqui é saber ler, interpretar e implementar estratégias baseadas nos dados disponíveis e aplicar o aprendizado nos próximos planejamentos para otimizar ainda mais a sua estratégia.
Gostou do conteúdo? Entre em contato com a gente! 🙂